Venezuela e Paraguai #SOSVenezuela

Como todo bom comunista, Orlando Silva não se deu nem mesmo ao trabalho de fazer uma rápida pesquisa para comparar o poderio das forças de ambos os países antes de escrever essa bobagem, se tiverem curiosidade, entrem no site da “GlobalFirePower”, entidade que compila os dados das forças armadas dos 136 países mais poderosos do mundo.

Primeiro, uma nota à margem, essa versão tacanha de que estamos a serviço do “Império Americano”, é só medo daqueles que financiaram essa ditadura espúria na Venezuela, assim como os regimes bolivarianos na Bolívia e Equador e a ditadura castrista em Cuba.

A narrativa é a mesma que conseguiram cunhar na Guerra do Paraguai. Nesse caso, conseguiram reescrever a história, fazendo com que acreditássemos que o Brasil, que havia sido invadido pelo Paraguai, só entrou na guerra a mando do Império Britânico, sendo que a Inglaterra e o Brasil mantiveram as relações rompidas de 1862 a 1865, ou seja, só voltaram a ter relações com o Império do Brasil após o início da guerra em 1864, no episódio conhecido como “Questão Christie” (pesquisem, é interessantíssimo).

Mas retornemos à bobagem dita pelo comunista. O poderio militar do Brasil seria capaz de ESMAGAR a Venezuela em questão de dias. E nem mesmo a propagada aliança com a Russia ou China ajudaria muito. Não somos uma “Ucrânia”, estamos muito distantes das garras daquele exército e, dificilmente os EUA deixariam qualquer força militar Russa ou Chinesa chegar próximo à América por questões obviamente estratégicas e, possivelmente, estariam do nosso lado num possível contra-ataque de retaliação.

Diferentemente do que nossas autoridades militares têm propagado (para o grande público, claro!), deslocar mísseis de um sistema estratégico de tanta importância como os S-300MV tão próximo da fronteira é uma clara provocação e tem o fim de impactar TODO o tráfego aéreo na região norte do Brasil, incluindo a capital de Roraima, Boa Vista.
Tudo isso já pode se

r considerado uma agressão, passível de Mobilização Nacional, nos termos do Decreto 6.592/2007, o que daria o “start” para um “conjunto de atividades relativas à previsão e provisão dos recursos e meios necessários à realização das ações decorrentes da Estratégia Nacional de Defesa”. Vocês acreditam que um governo permeado de Generais 4 estrelas está só assistindo a cena, passivamente?

Admito que o ato de envio de ajuda humanitária ao país vizinho, à revelia do ditador local, é ato um tanto quanto heterodoxo para o padrão brasileiro de relações exteriores, sempre muito avesso a intromissões externas. Mas o caso da Venezuela demanda ao Brasil, como o líder natural da região, uma atuação enérgica: não é possível mais assistirmos passivamente esse ditadorzinho bolivariano de meia tigela, condenar o seu próprio povo à miséria, à fome e à escravidão sem fazermos nada.
Nicolás Maduro está brincando com o que não deveria, o último ditador vizinho que invadiu o território brasileiro, Solano Lopez, foi massacrado pelo Exército de Caxias, na maior e mais sanguinolenta guerra das Américas, a guerra do Paraguai.

Veremos até quando esse regime desumano vai ser capaz de encantar seus protegidos. Por mim, que alguém do alto escalão do exército deles se rebele e dê fim ao psicopata genocida Maduro, mas se precisar de intervenção, a certeza é que eles não tem a menor chance contra o Brasil.