Saiu o ranking de liberdade da Cato Institute, que analisa 162 países do mundo comparando o índice da liberdade econômica e liberdades individuais.
A relação óbvia entre liberdade econômica e desenvolvimento econômico é evidente. Quanto mais liberdade para produzir, trabalhar e gerar riquezas, quanto menos o estado intervém nas relações comerciais, mais se consegue produzir e gerar desenvolvimento.
Para surpresa de absolutamente ninguém, estamos nas últimas colocações do ranking, precisamente na 123ª colocação. Conseguimos a proeza de perder 4 posições com relação ao mesmo estudo publicado o ano passado, estando em penúltimo lugar na América Latina, atrás apenas da gloriosa (sic) Venezuela, com seu “socialismo bolivariano” (Cuba sequer está na lista).
Faço esse post com aquela sensação maravilhosa de, daqui a pouco, ter de ir em um Cartório de Registro de Imóveis, tentar resolver um embaralho criado por uma burocrata cartorária em razão da interpretação errônea de uma norma estatual esdruxula, que insiste em cobrar o pagamento de um tributo em duplicidade. Imaginem o tanto que estou “feliz”? Tudo isso enquanto espero a resposta a uma “consulta de viabilidade” na Junta Comercial, que já deveria ter saído a dois dias, para um novo empreendimento. Essa “consulta de viabilidade” é apenas o primeiro passo de um tortuoso caminho até o definitivo registro de uma empresa.
Acabar com esse emaranhado de burocracia que tanto nos atrapalha é imperioso se quisermos realmente sair dessa condição de eterno “pais do futuro”.
Acesse o .pdf com o relatório completo do ranking: https://goo.gl/Csabhd