Os que se auto intitulam “progressistas”, “defensores das minorias”, que via de regra voltam suas artilharias do “politicamente correto” contra manifestações jocosas e que adoram vergastar contra a liberdade de expressão nesses casos, são os principais piadistas de uma experiência narrada por uma mulher que, quando criança, fora abusada sexualmente.
As manifestações são inaceitáveis? Claro que não! Fazem parte de um direito fundamental e caro para a nossa civilização, a liberdade de expressão.
O que é digno de nota é a hipocrisia desses mesmos “progressistas”. Fosse a futura ministra participante de sua claque, estariam todos a denunciar os “ataques de ódio” dos “fascistas da extrema direita”. Como a ministra não tem a carteirinha do “progressismo” pode sofrer todo e qualquer tipo de gozação, inclusive quando narra uma experiência subjetiva extremamente dolorida.
Digno de nota exemplificativa o post de Mônica Bergamo denunciando que dois outros jornalistas sofreram “discurso de ódio”, ao “comentarem” o caso do “pe-de-goiaba”.
Fazer piadinha do trauma da futura ministra, claro, é apenas manifestação do “ódio do bem”!